Eclesiastes capítulo I
As palavras do mestre, filho de Davi, rei em Jerusalém: “Que grande inutilidade!”, diz o mestre. “Que grande inutilidade! Nada faz sentido!” O que o homem ganha com todo o seu trabalho em que tanto se esforça debaixo do sol? Gerações vêm e gerações vão, mas a terra permanece para sempre. O sol se levanta e o sol se põe e depressa volta ao lugar de onde se levanta. O vento sopra para o sul e vira para o norte; dá voltas e voltas, seguindo sempre o seu curso. Todos os rios vão para o mar, contudo, o mar nunca se enche; ainda que sempre corram para lá, para lá voltam a correr.Todas as coisas trazem canseira. O homem não é capaz de descrevê-las; os olhos nunca se saciam de ver, nem os ouvidos de ouvir. O que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente; não há nada novo debaixo do sol. Haverá algo de que se possa dizer: “Veja! Isto é novo!”? Não! Já existiu há muito tempo, bem antes da nossa época. Ninguém se lembra dos que viveram na antiguidade, e aqueles que ainda virão tampouco serão lembrados pelos que vierem depois deles. Ou Não há lembrança do que aconteceu, e mesmo o que ainda acontecerá não será lembrado pelos que vierem depois disso. A Sabedoria Não Tem Sentido. Eu, o mestre, fui rei de Israel em Jerusalém. Dediquei-me a investigar e a usar a sabedoria para explorar tudo o que é feito debaixo do céu. Que fardo pesado Deus pôs sobre os homens! Tenho visto tudo o que é feito debaixo do sol; tudo é inútil, é correr atrás do vento! O que é torto não pode ser endireitado; o que está faltando não pode ser contado. Fiquei pensando: Eu me tornei famoso e ultrapassei em sabedoria todos os que governaram Jerusalém antes de mim; de fato adquiri muita sabedoria e conhecimento. Por isso me esforcei para compreender a sabedoria, bem como a loucura e a insensatez, mas aprendi que isso também é correr atrás do vento. Pois quanto maior a sabedoria, maior o sofrimento; e quanto maior o conhecimento, maior o desgosto.
“A vida Vale a pena?
A vida não vale a pena porque é cheia de vaidade (vazio).
A ilusão da Vida!
Aqui Salomão nos instrui a não buscar compreender o sentido da vida, com os olhos da razão, da sabedoria, da humanidade e do conhecimento.
O sentido da vida não está em si mesmo, não está no quão poderoso você é, ou no quanto dinheiro você tem. Ah, quantas vezes caímos na armadilha de acreditarmos que a vida gira em torno da nossa necessidade, vontade e prazer, fazendo assim com que nos percamos em uma busca vã.
Não a vida não gira em torno de você!
Imagino o Rei Salomão com todo o seu poder, dinheiro, influencia, inteligência, com todo seu esforço para compreender o sentido da vida através de seu olhar finito e sua mente limitada, sim ele foi o homem mais sábio, e o que aprendo hoje com sua sabedoria, quero ensinar para você:
A vida é como o funcionamento de um grande relógio, o ser humano como as engrenagens, os animais como os pequenos parafusos e encaixes, e a natureza como a estética desse relógio e Deus é o relojoeiro, aquele que da corda para que tudo funcione bem, e de repente quando não funciona é Ele também quem o concerta.
O relógio é capaz de explicar a si mesmo? Ou as engrenagens são capazes de compreender a si mesmas? Não! Assim só o relojoeiro é capaz de assim o fazer.
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